Painel Eletrônico

sábado, 26 de maio de 2012

Alunos sem aulas, salas vazias e ano letivo prejudicado. Essa tem sido a realidade da educação em nosso Estado nos últimos meses. Nesta sexta-feira (25), a greve dos professores da Bahia completa 45 dias e continua sem solução. Para esclarecer os verdadeiros motivos da paralisação e fornecer ao povo baiano mais informações sobre o movimento, entrevistei Rui Oliveira, coordenador geral da APLB – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia.
No vídeo (assista abaixo), Rui, sempre muito ponderado, não hesitou em falar dos problemas da educação, a exemplo da falta de docentes e das péssimas condições de trabalho, e em criticar a postura autoritária do governador da Bahia de não sentar para negociar o fim da greve. Ele, que é filiado ao PCdoB, partido da base aliada, apontou a inexistência de uma política púbica estadual para o setor como responsável pelo alto índice de analfabetos – 1,7 milhão – e a grande evasão escolar no Estado.

A entrevista é uma boa oportunidade para os internautas conhecerem melhor quais são as reivindicações dos professores e o que, segundo a categoria, é preciso para encerrar a greve. Ao ouvir um dos lados, contribuo para o debate e cumpro com a missão desse blog: discutir os assuntos importantes para a Bahia. Como democrata que sou, deixo o espaço aberto também para escutar a outra parte envolvida: o governador Jacques Wagner.